Blog Arripio

Férias Paraty Mirim Jan/2019

Depois de vários convites para experimentar o Camping resolvemos aceitar o desafio de forma mais radical e para primeira vez resolvemos ir longe destino Paraty Mirim Rio de Janeiro. Acostumados a viajar para o nordeste brasileiro e sempre com a ideia de que as praias do sudeste eram de águas geladas, imaginávamos que seria mais um ingrediente para o desafio.
Depois de conversar com nossos anfitriões Guilerme e Polyana montamos a rota seguimos viagem.


Saindo de Brasilia havia dois percursos um por Minas e outro por São Paulo seguindo as orientações iriamos por minas mas ao chegar no primeiro ponto de bifurcação o meu querido gps direcionou errado e seguimos Rumos a São Paulo.
Apesar do erro estrada com muito pedágio mas valeu muito apena excelente.
O mesmo recurso que atrapalhou também ajudou começamos a compartilhar nossa localização em tempo real e nossos amigos acompanhava nosso trajeto até chegar no ponto de encontro.
Saímos de Brasilia 3h do dia 02 janeiro de 2019 e chegamos em Ubatuba por volta de umas 16h do mesmo dia, logo seguimos por Cunha
pegamos uma descida de serra nível hard de dificuldade para piloto e o carro com um alto nível de inclinação, varias curvas, pista estreita e para fechar muita chuva muita mesmo. Chegamos em nosso destino Pousada Paradiso Paraty Mirim RJ.


Fomos recebidos pelos Sr Pedro dono da pousada que nos orientou o local. Como estava próximo de escurecer começamos a montar o acampamento. O clima de mata atlântica eu transpirava horrores parecia que tinha jogado um balde de água no corpo mas era suor exageradamente, como já havia feito o teste de montagem da barraca em casa foi relativamente simples e rápido. Acampamento montado fomos visitar o pier na beira da praia já para sentir aquele clima de praia.
Dia 3 passamos uma dia agradável de praia com águas tranquilas e rasas o que é ideal para crianças e uma quantidade reduzida de sal pois o rio que desce da serra deságua bem próximo o que torna o sal menos agressivo.
No nosso terceiro dia foi o teste para saber se continua ou abandona a missão, caiu uma tempestade sem precedente só faltou ventania mas o resto teve de sobra a noite toda de chuva muito relâmpagos e trovoadas a noite toda, as filhas estavam dormindo ao centro da barraca eu e minha esposa nos cantos. Depois de ler algumas orientações pela net compramos 2 lonas uma para parte superior e uma para parte inferior da barraca e graças a superior não foi pior o estrago. Começou a inundar a barraca e molhar com respingo nas laterais água água água achei que seria um dilúvio. Lá para 00:00 um amigo Noa debaixo de chuva peguntou — família está tudo bem? Falamos que sim quando abri a barraca tinha um palmo de água passando na porta da barraca todas as sandálias desciam de rio a abaixo, nossos pertences que estava no chão da barraca e em volta da barraca começou a molhar colocamos alguns no colchão inflável mas no final das contas molhou tudo escapando pouca coisa pense numa noite tensa.


Passada a noite levantei cedo e comecei a procurar nossos pertences gracas a Deus consegui recuperar tudo apesar de tudo está bem molhado. E considero que isso o primeiro ciclo do PDCA e então foi hora de aprender com os erros.
1- Montamos a barraca no meio da correnteza.
2- Lona no teto foi muito pequena o ideal seria ter coberto em um formato de triangulo.
3 – A lona abaixo poderia de evitado os estragos se ela fosse um pouco maior daria levantar as laterais e teria evitado de entrar a água.
4 quantidade de roupas foi algo sem noção o que nos deu muito trabalho molhou praticamente tudo. para evitar esse problema seria menos roupa e deixar uma parte no carros assim como fizemos com os mantimentos.
Passado a tempestade hora de se recompor, mudamos a posição da barraca reforçamos os pontos de falhas na cobertura. Felizmente não houve mais temporal o que tornou nossa viagem muito divertida, tentamos ir todos a uma ilha da cutia remando mas, por conta de segurança eu e minha filhota mais nova ficamos e não conhecemos a ilha.


No outro dia tivemos a triste noticia que nossa anfitriã Poly teria que retornar para Brasília mais ainda dava tempo para aproveitar um passeio no aquário de Ubatuba, conhecemos e o que mais me impressionou além da biodiversidade e o quanto nós ser humanos conseguimos produzir tanto lixo e despejar na natureza é algo impressionante. Fim do passeio e nossa colega segue destino para Brasilia. Aqui mais uma vez eu agradeço a disposição do Guilherme q foi em São Paulo e voltou.


Dia seguinte meu amigo Guilherme me colocou em uma roubada ilha saco da velha 7km de remada eu fiquei quebrado mais por conta da posição de remada do que a distância mas, valeu a experiência e as curiosidades. Chegando lá na ilha um Sr nos recebe e meu amigo Guilerme conta a história do barco construído na garagem dele o Sr dar um super apoio faz algumas recomendações depois de uma boa conversa de como foi construído o barco ela aponta para um veleiros atracado e fala ta vendo aquele veleiro ao fundo respondemos sim então, ele completa foi eu que fiz ficamos de queixos caídos com a descrição de como tinha sido construído e o tamanho do conforto que ali tinha 2 quartos, banheiro com água quente, sala, cozinha com forno e para completar uma ótima cozinheira sua esposa muito simpática que achava que o veleiro afundaria de tanto parafuso que ele usou na construção.
Seguindo as orientações do marinheiro experiente resolvemos voltar antes do anoitecer por falta de uma lanterna.
Sem a Polyana foi chato pois ela fez falta com sua alegria.
Não temos nem palavras para agradecer tamanha atenção dos nossos anfitriões, Ele foi a São Paulo e voltou para continuar nos guiando e apesar disso ainda tínhamos mais alguns dias de férias.
Mais um dia a resolvemos pegar um barco para conhecer outras praias chegamos no pier e começou a negociação e felizmente conseguimos uma lancha com um Sr muito tranquilo e simpático que nos levou em 7 praias cada uma mais linda do que a outra difícil encontrar adjetivos para expressar tamanha beleza que tem naqueles lugares que passamos uma experiencia fantástica de ficar guardado na história. Cada parada alguns mergulhos e fotos para ficar registrado.
Assim nossas féria ia se desenhando após essa experiencia incrível é hora de voltar.


Seguimos por outra serra rumo ao Santuário Nossa Senhora Aparecida que lugar faraônico um lugar com uma energia sem explicação, hora de agradecer por tudo que tem de bom acontecido em nossas vidas.
Depois seguimos para Itajubar MG e la ficamos em uma casa na chácara do tio do Guilherme gente pense num lugar fantástico muito bem pensado e planejado. Ao anoitecer a família chega e começa a fazer aquele banquete meu Sr tudo nota 10. Apesar do planejamento de voltar rápido ainda ficamos mais um dia que lugar incrível, parabéns a família do Guilherme todos muitos simpáticos e receptivos só gratidão.
Chegava hora de retornar para Brasilia, como de costume levantamos acampamento e voltamos para nosso lá. Dessa fez acertamos o percurso e voltamos por MG mas gostamos mais da estrada de SP em fim chegamos em casa graças a Deus tudo em paz.
Que férias legais muito bom mesmo.